July 22, 2015

Gestos que FALAM



A primeira vez que liguei 
para o serviço, a chamada 
foi logo direcionada para a 
pessoa em questão"







Existe agora um serviço de vídeo-interpretação que quebra as barreiras comunicacionais entre a comunidade surda e a comunidade ouvinte. Pode aceder ao serviço por vídeo-chamada, utilizando um telefone 3G/4G ou através do portal desenvolvido para o efeito.

As intérpretes que fazem o atendimento à pessoa surda,  contactam de imediato o serviço/empresa de destino e intercalam a comunicação entre o surdo e a entidade.


Testemunhos







Registo SERVIIN




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July 14, 2015

Pedras em que tropeçamos



Banalizaram a Calçada devido à aplicação de PEDRA em todas as ruas, passeios, jardins… enfim, em todos os lugares onde as pessoas querem caminhar em segurança, sem obstáculos ou pisos irregulares como são exemplo, o Parque das Pedras, quero dizer, o Parque das Nações ou a recente Ribeira dos Calhaus, quero dizer, Ribeira das Naus.


A tradição da calçada, evidenciada na pavimentação de mais de 90% ‘dos Nossos Passeios’ é, segundo alguns, mais uma das montras vivas da nossa cultura centenária e que devemos manter, no mínimo, por mais mil anos! 
Não creio, contribuem para a exclusão


As pessoas escolhem, naturalmente, os caminhos que consideram mais adequados à sua locomoção… muitas são as ‘pernas a fugir’ da Calçada Portuguesa. No piso liso, caminha-se… na calçada, para-se e coloca-se a conversa em dia.





A calçada portuguesa deve ser valorizada enquanto uma forma de arte, mantida nas Praças Públicas mais relevantes, e não como um simples pavimento pedonal, aplicada em tudo o que são zonas pedonais.



GAIA, é um exemplo a seguir…





“Não tropeçamos nas grandes montanhas, mas nas pequenas pedras”
Augusto Cury



Com a colaboração de 



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July 9, 2015

Vontades INABALÁVEIS



O BPI lançou a 6ª edição do Prémio BPI Capacitar, no valor de 500 mil euros, para apoiar projetos que visem a inclusão social e promovam a melhoria da qualidade de vida das pessoas com deficiência ou incapacidade permanente.





Realizar Sonhos
Um dia na vida de Daniel

Daniel tem 26 anos e sempre quis ser piloto. Há 2 anos teve um acidente na neve que o deixou paraplégico, mas não o afastou do sonho de voar. Atualmente, Daniel frequenta o curso de planeador de rotas aéreas e de seguida quer iniciar o curso de piloto privado. Amante de desportos radicais e da natureza, Daniel ainda tem tempo para aprender a velejar. Neste momento está a tratar dos preparativos para o seu casamento, que deverá acontecer no próximo ano. Daniel tem objetivos bem definidos e tudo faz para realizar os seus sonhos.



Ver mais longe
Um dia na vida de Susana

Susana é massagista e apesar de ter ficado cega aos 5 anos é totalmente independente e nunca deixou que a deficiência lhe condicionasse a vida. Lutadora e muito persistente, desde miúda que se aventurava, na sua própria bicicleta, a seguir a dos amigos. Hoje percorre as ruas do seu bairro na companhia da sua filha. Nos tempos livres, Susana dedica-se ainda à produção de artesanato que expõe no seu próprio blogue.



As candidaturas ao Prémio BPI Capacitar poderão ser efetuadas até dia 26 de Julho de 2015.



Saiba mais em BPICAPACITAR


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July 6, 2015

A cor dos meus sapatos


E se a cor dos seus sapatos o impedisse de aceder a uma parte da cidade?

“Como se sentiria se não pudesse entrar numa loja por ter sapatos castanhos? Ou olhos azuis? Ou mesmo um fato verde?”


Jorge Falcato, paraplégico há mais de três décadas, colocou estas questões numa conferência sobre acessibilidades e mercado de trabalho que se realizou recentemente na Câmara Municipal de Lisboa, enquadrada num parceria com a cidade alemã de Berlim e com a rede Eurocities. São questões que traduzem de uma forma simples mas pragmática os problemas inerentes à falta de acessibilidades na cidade.

Com esta intervenção, Jorge Falcato procurou fazer ver aos presentes que 
mais importante do que dizer que a mobilidade inclusiva é um investimento e não um custo, é ganhar a consciência de que ela “é um direito.


João Afonso, vereador dos Direitos Sociais da Câmara de Lisboa, sublinhou que esta é uma ideia que é preciso “partilhar em voz alta e de forma clara”, que “é um direito humano” e que “toda a gente tem direito à cidade”

A Eurocities, que reúne mais de 130 cidades europeias, considerou “inspirador” o trabalho que Câmara Municipal de Lisboa está a propor fazer ao nível da mobilidade inclusiva, nomeadamente, com o Plano de Acessibilidade Pedonal.

A Assembleia da República tem aprovado inúmera Legislação sobre esta matéria, a grande maioria em incumprimento, mas todos acreditamos que este Plano de Acessibilidade Pedonal, apresentado publicamente, no mínimo, vincula a Câmara Municipal de Lisboa e os seus responsáveis, ao desígnio de tornar Lisboa uma Cidade Acessível para todos.

A questão agora é saber se o novo Plano de Acessibilidade Pedonal de Lisboa é apenas mais um Plano. A verdade é que os cidadãos com Mobilidade Reduzida continuam maioritariamente ‘fechados em casa’ porque os Planos não são implementados ou não são implementados com rigor.


Para Jorge Falcato, a falta de acessibilidades é “o arame farpado” que existe em toda a cidade e que impede demasiadas pessoas “de chegar a muitos sítios (…) vocês não veem (…) nós vemos (…) por isso é que temos pressa”

          
           
      Jorge Falcato intervém às 4:22:34... uma mensagem que vale mil Decretos-Lei. 


O MINUTO ACESSÍVEL considera que "a ACESSIBILIDADE deve ser encarada como uma necessidade de todos os cidadãos e não apenas para aqueles que conjunturalmente ou de forma permanente tenham Mobilidade Reduzida".  


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