“A primeira vez que liguei para o serviço, a
chamada foi logo direcionada para a pessoa em questão"
Existe
agora um serviço de vídeo-interpretação que quebra as barreiras comunicacionais
entre a comunidade surda e a comunidade ouvinte. Pode aceder ao serviço por
vídeo-chamada, utilizando um telefone 3G/4G ou através do portal desenvolvido
para o efeito.
As
intérpretes que fazem o atendimento à pessoa surda, contactam de imediato o serviço/empresa de
destino e intercalam a comunicação entre o surdo e a entidade.
Banalizaram
a Calçada devido à aplicação de PEDRA em todas as ruas, passeios, jardins… enfim, em
todos os lugares onde as pessoas querem caminhar em segurança, sem obstáculos
ou pisos irregulares como são exemplo, o Parque das Pedras, quero dizer, o
Parque das Nações ou a recente Ribeira dos Calhaus, quero dizer, Ribeira das Naus.
A
tradição da calçada, evidenciada na pavimentação de mais de 90% ‘dos Nossos Passeios’ é, segundo alguns, mais uma das montras vivas da nossa cultura
centenária e que devemos manter, no mínimo, por mais mil anos!
Não creio,
contribuem para a exclusão
As
pessoas escolhem, naturalmente, os caminhos que consideram mais adequados à sua
locomoção… muitas são as ‘pernas a fugir’ da Calçada Portuguesa. No
piso liso, caminha-se… na calçada, para-se e coloca-se a conversa em dia.
A
calçada portuguesa deve ser valorizada enquanto uma forma de arte, mantida nas
Praças Públicas mais relevantes, e não como um simples pavimento pedonal,
aplicada em tudo o que são zonas pedonais.
GAIA, é um exemplo a seguir…
“Não
tropeçamos nas grandes montanhas, mas nas pequenas pedras”
O BPI
lançou a 6ª edição do Prémio BPI Capacitar, no valor de 500 mil euros, para
apoiar projetos que visem a inclusão social e promovam a melhoria da qualidade
de vida das pessoas com deficiência ou incapacidade permanente.
Realizar Sonhos
Um dia na vida de Daniel
Daniel
tem 26 anos e sempre quis ser piloto. Há 2 anos teve um acidente na neve que o
deixou paraplégico, mas não o afastou do sonho de voar. Atualmente, Daniel
frequenta o curso de planeador de rotas aéreas e de seguida quer iniciar o
curso de piloto privado. Amante de desportos radicais e da natureza, Daniel
ainda tem tempo para aprender a velejar. Neste momento está a tratar dos
preparativos para o seu casamento, que deverá acontecer no próximo ano. Daniel
tem objetivos bem definidos e tudo faz para realizar os seus sonhos.
Ver mais longe
Um dia na vida de Susana
Susana
é massagista e apesar de ter ficado cega aos 5 anos é totalmente independente e
nunca deixou que a deficiência lhe condicionasse a vida. Lutadora e muito
persistente, desde miúda que se aventurava, na sua própria bicicleta, a seguir
a dos amigos. Hoje percorre as ruas do seu bairro na companhia da sua filha.
Nos tempos livres, Susana dedica-se ainda à produção de artesanato que expõe no
seu próprio blogue.
As
candidaturas ao Prémio BPI Capacitar poderão ser efetuadas até dia 26 de Julho
de 2015.
E
se a cor dos seus sapatos o impedisse de aceder a uma parte da cidade?
“Como
se sentiria se não pudesse entrar numa loja por ter sapatos castanhos? Ou olhos
azuis? Ou mesmo um fato verde?”
Jorge
Falcato, paraplégico há mais de três décadas, colocou estas questões numa
conferência sobre acessibilidades e mercado de trabalho que se realizou
recentemente na Câmara Municipal de Lisboa, enquadrada num parceria com a
cidade alemã de Berlim e com a rede Eurocities. São questões que traduzem de
uma forma simples mas pragmática os problemas inerentes à falta de
acessibilidades na cidade.
Com esta intervenção, Jorge Falcato procurou fazer
ver aos presentes que
mais importante do que dizer que a mobilidade inclusiva é
um investimento e não um custo, é ganhar a consciência de que ela “é um
direito”.
João
Afonso, vereador dos Direitos Sociais da Câmara de Lisboa, sublinhou que esta é
uma ideia que é preciso “partilhar em voz alta e de forma clara”, que “é um
direito humano” e que “toda a gente tem direito à cidade”
A
Eurocities, que reúne mais de 130 cidades europeias, considerou “inspirador” o
trabalho que Câmara Municipal de Lisboa está a propor fazer ao nível da mobilidade inclusiva, nomeadamente, com o Plano de Acessibilidade Pedonal.
A
Assembleia da República tem aprovado inúmera Legislação sobre esta matéria, a
grande maioria em incumprimento, mas todos acreditamos que este Plano de
Acessibilidade Pedonal, apresentado publicamente, no mínimo, vincula a Câmara Municipal de Lisboa e os
seus responsáveis, ao desígnio de tornar Lisboa uma Cidade Acessível para todos.
A
questão agora é saber se o novo Plano de Acessibilidade Pedonal de Lisboa é
apenas mais um Plano. A verdade é que os cidadãos com Mobilidade Reduzida
continuam maioritariamente ‘fechados em casa’ porque os Planos não são
implementados ou não são implementados com rigor.
Para
Jorge Falcato, a falta de acessibilidades é “o arame farpado” que existe em
toda a cidade e que impede demasiadas pessoas “de chegar a muitos sítios (…) vocês
não veem (…) nós vemos (…) por isso é que temos pressa”
Jorge Falcato intervém às 4:22:34... uma mensagem que vale mil Decretos-Lei.
O MINUTO ACESSÍVEL considera que "a ACESSIBILIDADE deve ser encarada como uma necessidade de todos os cidadãos e não apenas para aqueles que conjunturalmente ou de forma permanente tenham Mobilidade Reduzida".