May 29, 2016

Comunicar com E.L.A.

Na Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), a maior perda que se sente é a perda da fala, da comunicação. Sente-se a falta da voz. É fundamental conseguir ultrapassar esta situação para que se comunique mais e melhor.

Ivo Vieira está a desenvolver o Eyespeak, uns óculos de realidade aumentada, que irão permitir que os doentes com ELA passem a comunicar com mais facilidade e tenham uma melhor qualidade de vida. Esta tecnologia pode ajudar todos aqueles que estejam privados de comunicação.


Acredito que a tecnologia serve a população o quanto possível e tanto quanto desejamos que ela apoie as nossas vidas (…) Acredito que este novo sistema proporcionará uma melhor qualidade de vida a pessoas com limitações de comunicação, derivadas de doenças ou lesões (…) A doença do meu pai, Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), mostrou-me que a realidade aumentada apresenta uma grande vantagem para este tipo de limitação (…) Descobri que, apesar de pouco comum, existem dezenas de milhares de pessoas no mundo incapacitadas de comunicar devidamente (…) Por isso, quero dar um significado diferente à vida do meu pai e a todas as pessoas com a mesma limitação“, refere Ivo Vieira, CEO LusoSpace e Lusovu


Investigadores nos Estados Unidos conseguiram pela primeira vez traçar o rasto aos aglomerados tóxicos de uma proteína que são a causa uma parte dos casos de esclerose lateral amiotrófica. Revelando a forma como estas proteínas se amontoam nas células - nos neurónios motores - a descoberta abre caminho a novas terapêuticas, para tentar impedir a aglomeração de proteínas nas células, ou para neutralizar o seu efeito nocivo, segundo os autores do estudo. "É um grande passo", diz a principal autora do trabalho, Elizabeth Proctor, da Universidade da Carolina do Norte, "porque até agora ninguém sabia quais eram as interações tóxicas na origem da morte dos neurónios motores nestes pacientes".





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