October 22, 2016

HOJE...


Hoje, entre Carcavelos e a Parede, na Rebelva, concelho de Cascais, testemunhei mais uma situação confrangedora, uma realidade 'terceiro-mundista'. Uma CIDADÃ DEFICIENTE MOTORA  a usar a estrada para se deslocar, colocando a sua vida e a dos outros em risco.

Os ‘nossos passeios’ excluem quase tudo e quase todos. Diariamente, nos locais mais diversos, todos nós vemos pessoas a caminhar à beira ‘dos nossos passeios’ ou, dito de outra forma, pela beira da estrada. É verdade, as pessoas escolhem, naturalmente, os caminhos que consideram mais adaptados à sua locomoção. Infelizmente, os 'nossos passeios’ não têm essa característica fundamental.

Os deficientes motores que necessitam de se deslocar em cadeiras de rodas, acabam por ser obrigados a converter-se em condutores de ligeiros sem matrícula, muito provavelmente, sem carta para o efeito. Não me lembro de encontrar no código da estrada normas que contemplem esta evidência. Afinal existem mais duas grandes categorias de veículos, para além dos pesados e dos ligeiros, a saber, as CADEIRAS DE RODAS COM MOTOR e as CADEIRAS DE RODAS SEM MOTOR!

fonte: Passeio Livre


Propositadamente não me referi aos carros estacionados em cima dos passeios. Esse é um problema que depende apenas do nosso civismo ou da falta dele e somos nós enquanto cidadãos que o temos de resolver. Contudo, acredito que as Policias e as Entidades fiscalizadoras poderiam ajudar, se é que não há nenhum exagero neste tipo de pedido! Ainda assim, e no meio de tantos obstáculos, acaba por ser a velha e desadequada ‘calçada portuguesa’, aplicada em tudo o que é passeio e nas maioria das zonas pedonais, que representa ‘o maior dos inimigos. Um contratempo desnecessário e dispendioso.




Temos a obrigação de contribuir para alterar este paradigma: 


(...) já há AUTARQUIAS MOTIVADAS para tornar o ambiente urbano mais inclusivo (...) Lisboa é o exemplo mais recente






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