March 29, 2017

Relativizar

 


Ao longo dos anos, a DEFICIÊNCIA tem sido observada de distintas formas pela sociedade. De uma forma geral é associada a uma condição ou função considerada deteriorada relativamente à situação geral de um individuo. O termo costumava fazer referência à deficiência física, à deficiência sensorial, à deficiência cognitiva, à deficiência intelectual, às doenças mentais e a diversos tipos de doença crónica.


Ainda que a deficiência permanente seja difícil de relativizar, porque se trata de uma condição irreversível, é importante olhar para o mundo com uma atitude positiva e proactiva. É importante perceber o que devemos valorizar e nesse sentido é importante aprender a relativizar.


Há anos que digo que a coisa mais importante que aprendi na vida foi a relativizar. E foi. Não é fácil, mas compensa. Permite-nos perceber que há sempre duas maneiras de olhar para uma mesma situação: aquela em que nos deixamos definir pelas circunstâncias ou aquela em que vencemos essas mesmas circunstâncias. E seguimos em frente". Raquel Carrilho, in Jornal i


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March 18, 2017

Sem TABUs

Certamente que já teve vontade de colocar algumas questões a quem tem algum tipo de deficiência, por exemplo quem ‘vive’ numa cadeira de rodas, mais que não fosse para entender melhor como cada um consegue ultrapassar as situações mais comuns do dia-a-dia. Provavelmente por receio, por acanhamento ou mesmo por não saber abordar as questões, nunca o chegou a fazer. 


Ficam aqui algumas dessas perguntas e as respostas... sem TABUs!

Salvador Mendes de Almeida - Associação Salvador

Fonte: SIC

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March 11, 2017

PILARETE, um ‘amigo-improvável’


A libertação do espaço público para o usufruto das pessoas é uma prioridade para que a ‘CIDADE’ seja mais acessível para todos. Neste sentido, os Pilaretes são a resposta inevitável à falta de civismo de muitos dos ‘nossos’ automobilistas. A alternativa à colocação de pilaretes é encontrar automóveis parqueados em cima dos passeios. Uma situação inaceitável.

“O número de pilaretes na cidade está na direta proporção daquilo que ainda temos de caminhar do ponto de vista do civismo na cidade de Lisboa (…) Não há qualquer fiscalização que substitua o comportamento cívico”, considerou o Presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina.

Os automobilistas fazem o que querem, estacionam sem critério nas zonas pedonais, zonas recentemente intervencionadas no âmbito do Plano de Acessibilidade Pedonal, sem se preocuparem com a mobilidade e a acessibilidade dos demais cidadãos. Este problema é ainda mais grave se pensarmos nas pessoas com Mobilidade Reduzida, que sempre tiveram muita dificuldade em se deslocar em Lisboa, muito devido ao piso empedrado e à falta de rebaixamento dos passeios, e agora, debatem-se com a falta de civismo. Um problema ‘gratuito’, um problema que nos incapacita a todos. Urge fiscalizar e punir os infratores, para que esta prática típica de um país 'terceiro-mundista' termine de vez.

Recentemente, o estacionamento abusivo em lugares reservados para pessoas com deficiência foi alvo de uma alteração legislativa – com a contribuição de uma PetiçãoPública lançada pelo Minuto Acessível – para que se passe a considerar este comportamento como uma CONTRAORDENAÇÃO GRAVE. "Ao considerar este comportamento como uma contraordenação grave, a pessoa que o pratica, para além de ter de pagar a respetiva coima, fica sujeita a sanções acessórias como a inibição de condução no mínimo de um mês a um ano e a retirada de 2 pontos na carta de condução, ficando, ainda, o incidente registado por cinco anos no seu cadastro rodoviário"


Provavelmente, perante estas evidências, teremos que seguir um caminho semelhante.

Lisboa e outras cidades do país pretendem tornar-se mais acessíveis 
mas muitos automobilistas que nela circulam, NÃO QUEREM!  


É por aqui que os ‘nossos automobilistas' gostam de estacionar porque é 
mais CONFORTÁVEL, mais SEGURO e mais ACESSÍVEL!


Ocupar estes espaços para estacionar, é como irmos a uma Urgência Hospitalar e em vez de sermos ajudados por um médico, encontramos um Vírus de serviço!



Baseado na inspiração pragmática mas critica,
de Sérgio Lopes



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March 8, 2017

Hoje somos todos ‘ELAS’


Em 1975 comemorou-se oficialmente o Ano Internacional da Mulher e em 1977 o "8 de Março" foi reconhecido oficialmente pelas Nações Unidas.

Cerca de 10% da população, ou seja, 650 milhões de pessoas, vivem com uma deficiência. São a maior minoria do mundo. As mulheres com deficiência sofrem múltiplas desvantagens, incluindo a exclusão devido ao seu sexo e deficiência. Também em Portugal esta é uma realidade que urge combater.

Todos os dias são, ou devem ser, Dia da Mulher

Podia ser num outro dia mas faz sentido usar o dia de hoje para o Minuto Acessível agradecer a colaboração de todas as mulheres que têm partilhado e contribuído para que o Minuto Acessível já tenha mais de 170Mil visualizações.


OBRIGADO



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March 3, 2017

Centro de Vida Independente


A Vida Independente é a aplicação no quotidiano de uma política para as pessoas com deficiência baseada nos direitos humanos.

Muitas pessoas com deficiência encontram-se dependentes de outras pessoas para realizar inúmeras tarefas do dia-a-dia.

Se não tiverem apoio para a realização destas tarefas – que podem ser funções tão básicas como a higiene pessoal ou a alimentação – estas pessoas com deficiência ficam excluídas de qualquer processo de participação social em condições de igualdade.

Para que exista uma verdadeira igualdade de oportunidades é, portanto, necessário assegurar que estas incapacidades sejam superadas através do apoio de uma terceira pessoa.



O primeiro Centro para Vida Independente foi criado em Berkeley, na Califórnia, em 1972, por um grupo de estudantes universitários com deficiência que quiseram ter o controlo das suas vidas recusando a institucionalização. Foi a partir desta experiência que se consolidou o conceito de Vida Independente.




Saiba tudo AQUI




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March 1, 2017

Cidadania Ativa

Gerido pela Fundação Calouste Gulbenkian, o Programa Cidadania Ativa apoiou o fortalecimento das organizações da sociedade civil em Portugal, entre 2013 e 2016. Em quatro anos a iniciativa apoiou 113 projetos, em que participaram cerca de 170 ONG e muitas outras organizações, tanto de Portugal como dos países financiadores do Espaço Económico Europeu, o que permitiu beneficiar diretamente as vidas de mais de 80 mil pessoas em todo o país.







Saiba mais AQUI
Com a colaboração de Rita Valadas


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