September 26, 2015

アクセシビリティno JAPÃO

RESPEITO - BOA VONTADE - SIMPLICIDADE



CAPITAL JAPONESA é acessível para pessoas com qualquer tipo de deficiência. Piso tátil por toda parte. Informações em braille. Nos locais públicos, como parques, há sempre uma casa de banho adaptada. Para quem usa uma cadeira de rodas, as calçadas são planas, sem buracos, e com rampas suaves para que o atravessamento das ruas seja seguro e facilitado.

Sabemos que o JAPONÊS é famoso por resolver seus problemas com tecnologia de ponta. Mas o que a gente percebe é que na questão da acessibilidade, o respeito, a boa vontade e, muitas vezes, as medidas simples, são os ingredientes mais adequados para ajudar a resolver os problemas. 



(...) o outro lado do mundo pode ensinar-nos muito sobre inclusão (...)




Para o Minuto Acessível, 
deixe aqui o seu contributo: minuto.acessivel@gmail.com

September 22, 2015

Uma espécie de IDIOTA…

Ser idiota, egoísta e ter saúde, são as condições necessárias para ser PROTAGONISTA desta comédia. 

Algo que também temos por cá… infelizmente!



Se já alguma vez estacionou ilegalmente nos lugares reservados às pessoas com Mobilidade Reduzida, ou se considera vir a fazê-lo, RECONSIDERE. Seja consciente e respeite esses lugares de estacionamento.


Com a colaboração de Maria Nunes Abreu




Para o Minuto Acessível, 
deixe aqui o seu contributo: minuto.acessivel@gmail.com

September 18, 2015

SIMPLIFIQUE quase tudo…



As deficiências correspondem a um desvio relativamente ao que é geralmente aceite como estado biomédico normal (padrão) do corpo e das suas funções. As deficiências podem ser caracterizadas como temporárias ou permanentes, progressivas, regressivas ou estáveis, intermitentes ou contínuas.

Muitas pessoas ficam confusas quando encontram uma pessoa com deficiência. Isso é natural. Aceite a deficiência. Ela existe e você precisa levá-la na sua devida consideração. Não subestime essa possibilidade, nem as dificuldades e vice-versa.


O QUE SE DEVE TER EM ATENÇÃO AO PRESTAR AJUDA A UMA PESSOA COM DEFICIÊNCIA VISUAL


  • Não deve tratar um deficiente visual por “cego” ou “ceguinho”. É uma abordagem pejorativa uma vez que ninguém gosta de ser rotulado.
  • É bom saber que nem sempre as pessoas com deficiência visual precisam de ajuda. Se encontrar alguém que pareça estar em dificuldades, identifique-se, faça-a perceber que você está falando com ela e ofereça ajuda.
  • Nunca ajude sem perguntar como fazê-lo. Se a resposta for positiva, coloque a mão da pessoa no seu cotovelo dobrado. Ela irá acompanhar o movimento do seu corpo enquanto você vai andando.
  • É sempre bom avisar, antecipadamente, sobre a existência de degraus, pisos escorregadios, buracos e outros obstáculos durante o trajeto.
  • Algumas pessoas, sem perceber, falam com um tom de voz mais alto quando conversam com pessoas cegas. A menos que ela tenha, também, uma deficiência auditiva que o justifique, não grite. Fale com um tom de voz normal.
  • Não se deve brincar com um cão-guia uma vez que ele tem a responsabilidade de guiar o seu dono. Não deve ser distraído dessa função.




O QUE SE DEVE TER EM ATENÇÃO AO PRESTAR AJUDA A UMA PESSOA COM DEFICIÊNCIA MOTORA


  • Ao conversar com uma pessoa numa cadeira de rodas, caso seja possível, lembre-se de se sentar para que ambos fiquem ao mesmo nível. 
  • Agarrar ou apoiar-se na cadeira de rodas é como agarrar ou apoiar-se numa pessoa que esteja sentada numa cadeira comum. 
  • Nunca movimente uma cadeira de rodas sem antes pedir permissão e sem saber como o deve fazer adequadamente. 
  • O piso é uma variável fundamental para que uma pessoa que se desloque numa cadeira de rodas não fique numa situação incómoda. Pergunte sempre qual o melhor caminho a seguir sabendo à partida que o piso em calçada é totalmente inapropriado. 
  • Para subir degraus incline a cadeira para trás e movimente-a no sentido ascendente. Mantenha as rodas apoiadas, degrau a degrau. Para descer o processo é inverso. Nesta situação é mais seguro se uma outra pessoa se colocar à frente, de forma a garantir que a descida é feita degrau a degrau, sempre com as rodas apoiadas no chão. 
  • Se souber transmita com clareza qual o grau de acessibilidade do lugar onde o deficiente motor se encontra, nomeadamente indique se existem degraus, rampas, elevadores, instalações sanitárias adequadas, etc.



O QUE SE DEVE TER EM ATENÇÃO AO PRESTAR AJUDA A UMA PESSOA COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA


  • Use um tom de voz normal a não ser que lhe peçam para falar mais alto. Fale de frente para a pessoa e garanta que a sua boca está sempre visível. 
  • Se conhece a linguagem gestual, use-a. Se a pessoa surda tiver dificuldade em entender, avisará. As suas tentativas serão apreciadas e estimuladas. Seja expressivo. 
  • As pessoas surdas não conseguem identificar alterações subtis do seu tom de voz sempre que expressa, por exemplo, sentimentos de alegria, tristeza, sarcasmo ou seriedade. Assim, as expressões faciais, os gestos e o movimento do seu corpo podem ajudar a melhorar a sua comunicação. 
  • Mantenha sempre contacto visual. Tente não desviar o olhar porque pode passar a falsa indicação de que a conversa terminou. 
  • Muitas vezes uma pessoa surda não tem uma boa dicção. Se tiver dificuldade para compreender o que ela está a querer dizer, não se acanhe em pedir para que repita. 
  • Quando a pessoa surda estiver acompanhada de um intérprete, dirija-se à pessoa surda, não ao intérprete.

  

Em todos os casos deve respeitar o ritmo das pessoas com mobilidade condicionada ou com algum tipo de deficiência.





Para o Minuto Acessível, 
deixe aqui o seu contributo: minuto.acessivel@gmail.com

September 9, 2015

Inocência por momentos



As crianças são sempre muito mais espontâneas, genuínas e criativas. À medida que o tempo passa, todos nós, de alguma forma, VAMOS COLECIONANDO PRECONCEITOS



A condição das pessoas com deficiência é um terreno fértil para o preconceito, em razão de um distanciamento em relação aos padrões físicos e/ou intelectuais tidos como normais.

O preconceito em relação às pessoas com deficiência vem muitas vezes imbuído de um sentimento de negação, ou seja, a deficiência é vista apenas como limitação ou como incapacidade. A sociedade, embora tenha um discurso que prega a INCLUSÃO SOCIAL  de pessoas com deficiência, ainda vê essas pessoas pelo que não têm, ou pelo que não são. 

Ainda não nos acostumámos a olhar para as pessoas portadores de deficiência 
pelo que têm ou pelo que são.






Para o Minuto Acessível, 
deixe aqui o seu contributo: minuto.acessivel@gmail.com

September 4, 2015

35 Milhões de PEDRAS


O novo Museu Nacional dos Coches, recentemente inaugurado em Lisboa, evidencia claramente a falta de visão que muitos arquitetos têm relativamente à criação de soluções inclusivas. 

O discurso arquitetónico não consegue alinhar-se com as necessidades sociais e éticas da cidade contemporânea. Com a relação tensa entre a teoria e a prática, a irrelevância social no design é onipresente.



Um cidadão com Mobilidade Reduzida vai ter muita dificuldade em aceder ao museu. Mais uma vez a PEDRA tomou conta do espaço exterior e ditou quem entra e quem fica à portaNo interior, ao nível do piso superior, existirem passadiços que permitem uma vista aérea da exposição mas o arquiteto excluiu os cidadãos em cadeira de rodas, uma vez que existe um painel longitudinal opaco que impede o deficiente de visionar o piso inferior.




Paulo Mendes da Rocha, arquiteto responsável pelo projeto, afirmou que o Novo Museu dos Coches “é um marco na arquitetura portuguesa” e “espera que que o povo goste da obra”. Gastaram-se 35 milhões de euros, excluíram-se muitos portugueses e embora o arquiteto seja brasileiro, a culpa é nossa.

A moda da Ribeira das Naus e do Parque das Nações, em que todo o piso é empedrado, emerge de novo em pleno Sec.XXI, ainda que contrarie o definido pelo Plano de Acessibilidade Pedonal de Lisboa. Os responsáveis da autarquia afirmam que o plano se encontra em execução, seguramente deficitária, já que ninguém se preocupa em fazê-lo cumprir.
 



Com a colaboração de Carlos Nogueira




Para o Minuto Acessível, 
deixe aqui o seu contributo: minuto.acessivel@gmail.com