April 23, 2021

Permanentemente CONFINADOS

“Vivemos permanentemente confinados. Quem consegue identificar uma rua no nosso país onde não encontremos um obstáculo à mobilidade? Este é o panorama em pleno século XXI: degraus no acesso aos restaurantes, uma escadaria à porta de casa, calçada portuguesa sem manutenção, passadeiras não rebaixadas”, explica Salvador Mendes de Almeida, Presidente da Associação Salvador


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April 12, 2021

MATRIZ de RISCO mais REALISTA

 

Temos de CONFINAR de novo! SIM ou NÃO ?

Segundo a atual MATRIZ de RISCO temos que nos preparar, mas, no final do dia, o que realmente é relevante é saber se o Sistema Nacional de Saúde - oferta Pública e oferta Privada - está ou não comprometido face à procura de cuidados hospitalares. 

Se o nº de internamentos em ENFERMARIA e o nº de internamentos em UCI estiver em linha com a oferta disponível de cuidados pelo SNS (público e privado), não se justifica fechar de novo o país e muito menos a economia. É preciso não esquecer que cerca de 90% das infeções acabam por ser assintomáticas, na medida em que os infetados conseguem recuperar em casa ao fim de dez dias.

 

Vale a pena reavaliar a MATRIZ de RISCOsem comprometer a segurança de todos, 
e passar a considerar como 'linhas vermelhas' o nº de internamentos em enfermaria face ao nº de internamentos em cuidados intensivos, para evitar que haja um novo CONFINAMENTO, sem necessidade. Tendo em conta a evolução dos internamentos e a capacidade instalada, 2000 internamentos em ENFERMARIA  e 200 em UCI, serão os valores que garantem uma prestação de cuidados hospitalares sem comprometer o sistema.  

 

Muitas pessoas com deficiência vivem em isolamento físico e social há vários anos. Dificilmente vão ‘à rua’ pelo simples facto de não existirem acessibilidades. A via pública é um campo de obstáculos e começa logo pelo mais elementar, os passeios e percursos pedonais, pavimentados quase todos em pedra. As lojas, os restaurantes, as zonas de lazer, os transportes e os serviços públicos, entre outros, continuam maioritariamente sem cumprir as normas de acessibilidade. Uma vergonha nacional que com o tempo vai acabar por nos afetar a todos. A PANDEMIA só veio agravar esta situação e, infelizmente, para a grande maioria das pessoas com deficiência, este confinamento, tido como temporário, confunde-se com o seu ‘confinamento’, quase permanente.


Dados de 13 de abril de 2021:

em ENFERMARIA: 459

em UCI: 118

fonte: EXPRESSO 


 


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April 9, 2021

O TABU da sexualidade

Um dos mitos mais comuns é considerar que as pessoas com deficiência não têm pensamentos e necessidades sexuais. Esta crença está relacionada com a ideia de que estas pessoas – que se encontram numa determinada condição física ou de consciência – são incapazes de usufruir de uma vida sexual adulta.

“Talvez o mais importante seja reconhecer que quebrar o tabu sobre a sexualidade de pessoas com deficiência ou incapacidade é quebrar o tabu da sexualidade de todas as pessoas”.


O que dizer sobre a sexualidade ‘na deficiência’…

Palavras sábias, as da Catarina | Uma Espécie Rara

 

Fontes:

 


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April 5, 2021

Adaptei-me

 Catarina Oliveira define-se como uma  “espécie rara sobre rodas” numa sociedade que precisa de mudança


Em 2015, Catarina Oliveira descobriu, durante uma viagem ao Brasil, que tinha uma mielite transversa, uma inflamação na medula espinal, que a colocou numa cadeira de rodas. No entanto, a condição não a parou.

Através da Internet, começou a partilhar com o mundo as suas experiências de adaptação a esta nova realidade. Embora originalmente não tivesse a ideia de criar um projeto online, o interesse foi aumentando ao longo do tempo, motivado pela crescente ambição de desconstruir preconceitos contra pessoas com deficiência e de lutar pela acessibilidade.

Realmente, a sociedade olha para nós de uma forma muito diferente e isso tem de ser mudado, considera a Catarina

 

 Fontes:

 

 

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