March 28, 2014

Dicas que se OUVEM

Simplificar para ajudar quem tem uma Deficiência Auditiva 



Não é correto dizer que alguém é surdo-mudo. Muitas pessoas surdas não falam porque não lhes foi possível aprenderam a falar. Muitas fazem a leitura labial, outras não.

Quando pretender comunicar com uma pessoa surda, caso ela não esteja atenta, acene ou toque levemente no seu braço, para dar conta da sua intenção. Fale de maneira clara, pronunciando bem as palavras, mas não exagere. Use a sua velocidade normal, a não ser que lhe peçam para falar mais devagar.

Use um tom de voz normal a não ser que lhe peçam para falar mais alto. Fale de frente para a pessoa e garanta que a sua boca está sempre visível.

Se conhece a linguagem gestual, use-a. Se a pessoa surda tiver dificuldade em entender, avisará. As suas tentativas serão apreciadas e estimuladas. Seja expressivo.

As pessoas surdas não conseguem identificar alterações subtis do seu tom de voz sempre que expressa, por exemplo, sentimentos de alegria, tristeza, sarcasmo ou seriedade. Assim, as expressões faciais, os gestos e o movimento do seu corpo podem ajudar a melhorar a sua comunicação.

Mantenha sempre contacto visual. Tente não desviar o olhar porque pode passar a falsa indicação de que a conversa terminou.

Muitas vezes uma pessoa surda não tem uma boa dicção. Se tiver dificuldade para compreender o que ela está a querer dizer, não se acanhe em pedir para que repita.

Quando a pessoa surda estiver acompanhada de um intérprete, dirija-se à pessoa surda, não ao intérprete.

Algumas pessoas surdas preferem a comunicação escrita. Se for necessário, comunique através de bilhetes. O importante é comunicar.



Muito importante:
  • A falta de audição é uma deficiência sensorial, não é uma doença.





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March 25, 2014

Uma PORTA muito à frente!

A inovação nasce quando confrontamos o status quo com a necessidade de mudança. “A característica mais importante de um inovador não é a sua imaginação, mas a sua perspicácia. A perspicácia é o que permite transformar uma ideia, normal, como aquelas centenas que temos todos os dias, em algo especial.” – Rui Cruz

Esta PORTA pode ajudar muita gente… 
especialmente aqueles com Mobilidade Reduzida







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March 23, 2014

Dicas que precisam de MULETAS


Caso acompanhe uma pessoa no uso de muletas, bengala ou outro tipo similar de aparelho para se deslocar, procure acompanhar o seu passo. Esta é uma situação em que as pessoas necessitam de andar devagar. 

Mantenha as muletas ou bengalas sempre próximas à pessoa deficiente. 

Se achar que ela está em dificuldades ofereça ajuda mas pergunte sempre como o deve fazer. As pessoas têm suas próprias técnicas e por vezes uma tentativa de ajuda inadequada pode atrapalhar. Outras vezes, a ajuda é essencial. Pergunte e saberá como agir e não se ofenda se a ajuda for recusada.

Esteja atento para a existência de barreiras arquitetónicas quando estiver a ajudar alguém com deficiência física. Qualquer obstáculo pode complicar a locomoção das pessoas com limitações.

Pessoas com paralisia cerebral podem ter dificuldades para andar, podem fazer movimentos involuntários com pernas e braços e podem apresentar expressões estranhas no rosto. Não se intimide com isso. São pessoas comuns como você.

Ofereça ajuda de imediato se presenciar uma queda de uma pessoa com deficiência.




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March 16, 2014

Curioso, ou não, este 87-FM-59…!?


"Existem imbecis superficiais e imbecis profundos."

Muito provavelmente vamos encontrar este ser profundo...




Citação de Kraus , Karl




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March 13, 2014

Dicas sobre RODAS

A cadeira de rodas é parte do espaço corporal da pessoa que necessita dela para se deslocar. Pode considerar-se que é quase uma extensão do seu corpo. Agarrar ou apoiar-se na cadeira de rodas é como agarrar ou apoiar-se numa pessoa que esteja sentada numa cadeira comum.

É importante saber que para uma pessoa sentada numa cadeira de rodas é extremamente incómodo ficar a olhar para cima durante muito tempo. Logo, ao conversar com uma pessoa numa cadeira de rodas, caso seja possível, lembre-se de se sentar para que ambos fiquem ao mesmo nível.

Empurrar uma pessoa em cadeira de rodas não é como empurrar um carrinho de supermercado. Nunca movimente uma cadeira de rodas sem antes pedir permissão e sem saber como o deve fazer adequadamente. Caso o faça e entretanto decida parar para conversar com alguém, lembre-se de virar a cadeira de frente para que a pessoa também possa participar da conversa.

O piso é uma variável fundamental para que uma pessoa que se desloque numa cadeira de rodas não fique numa situação incómoda. Pergunte sempre qual o melhor caminho a seguir sabendo à partida que o piso em calçada é totalmente inapropriado. As vibrações causadas pelo piso empedrado, para quem tem uma lesão medular, desencadeiam contrações musculares - espasticidade - associado a dor e impossibilidade de controlar os membros inferiores e/ou superiores.

Para subir degraus incline a cadeira para trás e movimente-a no sentido ascendente. Mantenha as rodas apoiadas, degrau a degrau. Para descer o processo é inverso. Nesta situação é mais seguro se uma outra pessoa se colocar à frente, de forma a garantir que a descida é feita degrau a degrau, sempre com as rodas apoiadas no chão.


Não estacione o seu veículo em lugares reservados às pessoas portadoras de deficiências físicas. Estes lugares são reservados para suprir uma necessidade e não por conveniência. O lugar reservado é mais largo de modo a permitir o acesso de uma cadeira de rodas e está mais próximo à entrada dos edifícios para facilitar o acesso dessas pessoas.








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March 9, 2014

Dicas que se VÊM


Simplificar para ajudar quem tem uma Deficiência Visual


Não deve tratar um deficiente visual por “cego” ou “ceguinho”. É uma abordagem pejorativa uma vez que ninguém gosta de ser rotulado.

Não transmita sentimentos negativos, como a ‘pena’, perante um deficiente visual: a Educação Especial e a reabilitação permitem superar muitas dificuldades.
Se pretende comunicar com uma pessoa com deficiência visual que está acompanhada, não se limite a falar apenas com seu acompanhante. Identifique-se e promova um contato físico, tocando ligeiramente no seu braço ou no seu ombro, indicando claramente que se está dirigindo a ela. Ao conversar com pessoas com deficiência visual, não deixe de usar as palavras como “ver”, “olhar”, “cegueira” etc. Não há motivo para isso.
Nunca se dirija a um deficiente visual questionando “Adivinhe quem eu sou?”. Evite estas situações que criam momentos de tensão e desconforto. O deficiente visual nem sempre precisa de adivinhar com quem está a falar. A sua memória auditiva é boa, mas é impossível que se lembre de todas as vozes. Contudo, na maioria das vezes ele sabe com quem está a falar.
É preconceituoso achar que as pessoas com deficiência visual só podem desempenhar determinadas profissões. Hoje em dia, uma pessoa com deficiência visual pode exercer inúmeras profissões e ter uma carreira profissional bem-sucedida.
Não pense que os invisuais têm um sexto sentido ou alguma outra compensação pela perda da visão. Eles apenas desenvolvem recursos latentes em todos nós.
Em ambientes desconhecidos, ou em situações novas, ofereça ao deficiente visual o maior número possível de informações para que ele se oriente e se localize, sabendo o que está acontecendo.
Se encontrar uma pessoa cega que esteja sozinha, pergunte se ela precisa de ajuda e qual deve ser a forma mais adequada de a ajudar. Não se ofenda se a sua ajuda for recusada. Nem sempre as pessoas com deficiência precisam de auxílio. Por vezes uma determinada atividade pode ser executada melhor sem assistência.
Ao indicar direções, tome como referência a posição dele, e não a sua. Não gesticule nem aponte pois isso não significa nada para o deficiente visual. Tente garantir que o caminho está desimpedido, livre de objetos fora de lugar que podem causar acidentes.  

Muito importante:
  • A cegueira é uma deficiência sensorial, não é uma doença.
  • Os deficientes visuais têm capacidades que não devem ser subestimadas



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March 6, 2014

As vibrações, as quedas e a relevância artística!

É estranho ver que quando se tem que decidir entre a pedra e as pessoas,
se escolha a pedra.

A calçada com relevância artística deverá ser preservada e mantida em bom estado de conservação (o que raramente acontece), para minorar os riscos de queda, introduzindo-se "passadeiras" noutro material que não escorregue e não provoque vibrações a quem circula em cadeira de rodas, aliás como já se fez por cá, por exemplo, no castelo de Marvão e em Óbidos. Nestes locais é fácil verificar em que piso as pessoas preferem caminhar, é vê-las em carreirinho em cima das ditas "passadeiras", que convivem de forma harmoniosa com a calçada artística. As vibrações que referi, para quem tem uma lesão medular, desencadeiam o processo de espasticidade (contração muscular), associado a dor e impossibilidade de controlar os membros afetados, empurrando-os para o chão e provocando-lhes ainda maiores lesões. Em Lisboa, basta parar um pouco na Avenida do Brasil, por exemplo, e verificar que toda a gente caminha pela ciclovia e não é, garantidamente, pela cor da mesma, mas sim por ser mais segura e confortável, sendo que a maioria destas pessoas nem tem mobilidade reduzida.”


Texto de Eduardo Carrêlo


Arte a preservar e que deve conviver pacificamente
com uma alternativa que não seja agressiva


Pesadelo sem qualquer valor artístico e vulgarizado na maioria das cidades
e que deve ser substituído por um piso seguro



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March 3, 2014

Acessibilidade sobre CARRIS

A CARRIS tem investido na adaptação da sua frota do serviço público, com vista a dotá-la de condições favoráveis ao transporte de passageiros com mobilidade reduzida. 
Uma boa notícia.



A CARRIS informa que atualmente mais de 50% da sua frota está equipada para transportar este segmento de passageiros, o que significa que estes autocarros têm um espaço específico para cadeira de rodas, espaldares e rampa de acesso.

Existe ainda um serviço especial de transporte que atua, sempre que possível, num sistema de porta a porta, dentro da rede de exploração CARRIS no concelho de Lisboa. O pagamento da viagem (quer para o passageiro quer para o acompanhante) será o preço de tarifa única, igual à praticada no serviço público regular. 


Mais uma boa notícia.

Ao promover todas as necessidades de mobilidade, para além do serviço regular de transporte, a CARRIS cumpre a sua obrigação como operador do Serviço Público de Transportes.


Saiba mais em:




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