March 9, 2014

Dicas que se VÊM


Simplificar para ajudar quem tem uma Deficiência Visual


Não deve tratar um deficiente visual por “cego” ou “ceguinho”. É uma abordagem pejorativa uma vez que ninguém gosta de ser rotulado.

Não transmita sentimentos negativos, como a ‘pena’, perante um deficiente visual: a Educação Especial e a reabilitação permitem superar muitas dificuldades.
Se pretende comunicar com uma pessoa com deficiência visual que está acompanhada, não se limite a falar apenas com seu acompanhante. Identifique-se e promova um contato físico, tocando ligeiramente no seu braço ou no seu ombro, indicando claramente que se está dirigindo a ela. Ao conversar com pessoas com deficiência visual, não deixe de usar as palavras como “ver”, “olhar”, “cegueira” etc. Não há motivo para isso.
Nunca se dirija a um deficiente visual questionando “Adivinhe quem eu sou?”. Evite estas situações que criam momentos de tensão e desconforto. O deficiente visual nem sempre precisa de adivinhar com quem está a falar. A sua memória auditiva é boa, mas é impossível que se lembre de todas as vozes. Contudo, na maioria das vezes ele sabe com quem está a falar.
É preconceituoso achar que as pessoas com deficiência visual só podem desempenhar determinadas profissões. Hoje em dia, uma pessoa com deficiência visual pode exercer inúmeras profissões e ter uma carreira profissional bem-sucedida.
Não pense que os invisuais têm um sexto sentido ou alguma outra compensação pela perda da visão. Eles apenas desenvolvem recursos latentes em todos nós.
Em ambientes desconhecidos, ou em situações novas, ofereça ao deficiente visual o maior número possível de informações para que ele se oriente e se localize, sabendo o que está acontecendo.
Se encontrar uma pessoa cega que esteja sozinha, pergunte se ela precisa de ajuda e qual deve ser a forma mais adequada de a ajudar. Não se ofenda se a sua ajuda for recusada. Nem sempre as pessoas com deficiência precisam de auxílio. Por vezes uma determinada atividade pode ser executada melhor sem assistência.
Ao indicar direções, tome como referência a posição dele, e não a sua. Não gesticule nem aponte pois isso não significa nada para o deficiente visual. Tente garantir que o caminho está desimpedido, livre de objetos fora de lugar que podem causar acidentes.  

Muito importante:
  • A cegueira é uma deficiência sensorial, não é uma doença.
  • Os deficientes visuais têm capacidades que não devem ser subestimadas



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