Simplificar para ajudar quem tem uma Deficiência Visual
Não deve tratar um deficiente visual por “cego” ou
“ceguinho”. É uma abordagem pejorativa uma vez que ninguém gosta de ser
rotulado.
Não transmita sentimentos negativos, como a ‘pena’,
perante um deficiente visual: a Educação Especial e a reabilitação permitem
superar muitas dificuldades.
Se pretende comunicar com uma pessoa com deficiência
visual que está acompanhada, não se limite a falar apenas com seu acompanhante.
Identifique-se e promova um contato físico, tocando
ligeiramente no seu braço ou no seu ombro, indicando claramente que se está
dirigindo a ela. Ao conversar com pessoas com deficiência visual, não deixe de usar
as palavras como “ver”, “olhar”, “cegueira” etc. Não há motivo para isso.
Nunca se dirija a um deficiente visual questionando “Adivinhe
quem eu sou?”. Evite estas situações que criam momentos de tensão e
desconforto. O deficiente visual nem sempre precisa de adivinhar com quem está a falar.
A sua memória auditiva é boa, mas é impossível que se lembre de todas as vozes. Contudo, na maioria das vezes ele sabe com quem está a falar.
É preconceituoso achar que as pessoas com deficiência
visual só podem desempenhar determinadas profissões. Hoje em dia, uma pessoa
com deficiência visual pode exercer inúmeras profissões e ter uma carreira
profissional bem-sucedida.
Não pense que os invisuais têm um sexto sentido ou alguma
outra compensação pela perda da visão. Eles apenas desenvolvem recursos
latentes em todos nós.
Em ambientes desconhecidos, ou em situações novas,
ofereça ao deficiente visual o maior número possível de informações para que
ele se oriente e se localize, sabendo o que está acontecendo.
Se encontrar uma pessoa cega que esteja sozinha, pergunte
se ela precisa de ajuda e qual deve ser a forma mais adequada de a ajudar. Não
se ofenda se a sua ajuda for recusada. Nem sempre as pessoas com deficiência
precisam de auxílio. Por vezes uma determinada atividade pode ser executada
melhor sem assistência.
Ao indicar direções, tome como referência a posição dele,
e não a sua. Não gesticule nem aponte pois isso não significa nada para o
deficiente visual. Tente garantir que o caminho está desimpedido, livre de objetos
fora de lugar que podem causar acidentes.
Muito importante:
- A cegueira é uma deficiência sensorial, não é uma doença.
- Os deficientes visuais têm capacidades que não devem ser subestimadas
Para
o Minuto Acessível,