November 24, 2015

Pergunte…


(…) por vezes as pessoas estão muito distraídas e não me vêm (…) muitas pessoas não entendem porque é que eu não as percebo (…) eu tento não deixar que as minhas incapacidades perturbem o meu caminho (…) conseguem imaginar o que acontece quando não se vê ou quando não se ouve (…) eu tento ser independente. 





3:28 Minutos para aumentar a sua consciencialização 
relativamente à deficiência sensorial






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November 18, 2015

uberASSIST


A Uber tem um serviço especializado para pessoas com Mobilidade Reduzida que já começou a disponibilizar. Não ainda em Portugal. É um serviço de excelência para todos aqueles que tenham necessidades especiais e que necessitem de se deslocar na cidade recorrendo a um serviço de transporte de passageiros. 

De acordo com a organização, os motoristas têm competências para gerir a maioria das situações que lhes serão colocadas por estes cidadãos com necessidades especiais, que vão desde a segurança e manuseamento dos equipamentos, como cadeiras de rodas, andarilhos, etc, até ao modo mais adequado de como assistir pessoalmente estes passageiros.

O uberASSIST permite ainda que cada passageiro possa selecionar o motorista que considerar mais conveniente, uma vez que o conhecimento mútuo, ao longo do tempo, vai certamente criar ligações emocionais mais fortes com uns do que com outros. As suas deslocações vão de facto ser mais simples.





Saiba porque é que este serviço é em geral, ou seja, para todos, 
um serviço de excelência




“Se pudesse andar sempre de Uber, andava. Só o facto de termos uma solução eficiente, confortável e à medida, retira-nos o 99% do stress” 




Nota: a Associação Nacional dos Transportes em Automóveis Ligeiros (ANTRAL) interpôs uma providência cautelar contra a Uber Portugal, para que esta fosse impedida de operar. Um pouco por toda a Europa, são várias as batalhas judiciais que estão a decorrer. Entretanto o Supremo Tribunal de Londres diz que a Uber é legal. Em Portugal, a Autoridade da Concorrência mostrou-se disponível para ajudar a regularizar atividades da economia partilhada, das quais a Uber é um dos exemplos mais mediáticos dos últimos meses.




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November 15, 2015

20:20 : 13 de NOV de 2015



Terror e caos em Paris, divididos em sete ataques cobardes. A cidade ficou sitiada pelo terrorismo. Nada existe sem liberdade e segurança. “O Mundo já esteve em guerra em muitos momentos. O problema é que, nesta, o conceito de invasão foi substituído pelo da doença endógena. O vírus está cá dentro e a epidemia grassa"





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November 12, 2015

Cidades ‘EXCLUSIVAS’


Muitas cidades, entre as quais Lisboa, não foram pensadas para acolher pessoas idosas ou pessoas com falta de mobilidade permanente ou temporária, faltando pavimentos razoáveis, proteção em relação aos automóveis, passadeiras e zonas com limite de velocidade, defende o arquiteto António Batista Coelho.


A culpa é de todos mas há uns, que pelas suas atividades profissionais, têm tido e continuam a ter responsabilidades acrescidas. A cidade deve ser um espaço para todos e não devemos segmentar os problemas como se estes só dissessem respeito às Pessoas com Mobilidade Reduzida, aos mais Idosos ou a qualquer outro grupo da população. A cidade deve ser um espaço INCLUSIVO.

O discurso arquitetónico não consegue alinhar-se com as necessidades sociais e éticas da cidade contemporânea. Com a relação tensa entre a teoria e a prática, a irrelevância social no design é onipresente. Os arquitetos que praticam a profissão veem frequentemente a teoria como esotérica e não-transferível, enquanto muitos teóricos não manifestam as suas ideias na realidade através da construção. 

Como disse Albert Einstein: Se os factos não encaixam na teoria, mudem-se os factos. Para se entender melhor este pensamento de Einstein, quando enquadrado na temática da acessibilidade, seria verdadeiramente interessante que o ‘Arquiteto’ calçasse os sapatos dos cidadãos ou se sentasse numa cadeira de rodas e tentasse ver por si mesmo se os factos se encaixavam na prática arquitetónica dominante.


Os mais IDOSOS e em geral os cidadãos com Mobilidade Reduzida são aqueles que têm de facto mais dificuldades para se deslocarem e, nesse sentido, necessitam de condições mais confortáveis do que aqueles que têm a possibilidade de recorrer em plenitude às suas faculdades motoras. 

Há legislação aprovada para garantir este direito básico. 
Há responsabilidades a apurar.

Segundo as Nações Unidas, a mobilidade das pessoas para as cidades está a fazer-se a um ritmo recorde, «sendo expectável que seis em cada dez pessoas no mundo resida em áreas urbanas em 2030» e o número está a aumentar mais rapidamente nos meios urbanos dos países em desenvolvimento.




Temos um bom clima para estar na rua e os mais idosos e muitos deficientes deveriam estar na rua sempre que podem. Temos de criar o máximo de condições para que todas as pessoas possam usufruir do ‘passear pela cidade’. Se isso for feito, o espaço público na área urbana será usado de uma forma mais estimulante e encarado como um prolongamento da casa.


Relacionado:




Fonte: Com base numa notícia do Diário Digital



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November 8, 2015

1093Km Horizontais…



BICICLETA e os CICLISTAS podem muito bem vir a ser os melhores ‘amigos’ das pessoas com deficiência motora. Em Lisboa é possível criar 1098Km de uma rede de ciclovias horizontais, ligando as principais zonas da cidade, com uma inclinação entre 0 e 4%. Significa que 63% das ruas da cidade têm menos de 4% de inclinação.

Lisboa é um exemplo paradigmático relativamente à falta de acessibilidades pedonais adequadas a um centro urbano. As pessoas, de uma forma geral, têm muita dificuldade em andar em Lisboa sem encontrarem obstáculos intransponíveis, seja pelo tipo de piso empedrado, seja devido aos carros parqueados em cima dos passeios, seja pelo mobiliário urbano como postes de iluminação, placards de publicidade, caixotes de recolha de lixo, ecopontos, balizadores de trânsito, etc., ou mesmo devido à inclinação inerente à cidade das 7 colinas. Quer a pé, quer de bicicleta, esta dificuldade é obvia e tem que ser solucionada.

O crescente uso da bicicleta pode ser o ‘trigger’ para que se encontrem novas soluções. Essas soluções têm que ser inclusivas e devem ter em conta, para além dos ciclistas, todas as pessoas que se desloquem a pé. Aqui há a necessidade de incluir todos aqueles que têm mobilidade reduzida, seja ela temporária ou permanente. Um cidadão que necessite de uma cadeira de rodas para se deslocar,não tem hoje qualquer possibilidade de andar em Lisboa.

Sabemos que a bicicleta é um meio de transporte alternativo, viável e promotor de Felicidade Individual e Coletiva, para além de promover a Sustentabilidade Económica e Ambiental da Sociedade.



O Projeto Lisboa Horizontal visa criar condições físicas e exequíveis que promovam a circulação de bicicletas na cidade, numa ótica utilitária e pragmática, abrangendo públicos-alvo como por exemplo os moradores, os que vêm trabalhar para a cidade, os estudantes, os turistas que por cá passeiam, etc. 


Será que é possível generalizar o uso da bicicleta como um meio alternativo viável e será que podemos compatibilizar as ciclovias com as necessidades das pessoas com Mobilidade Reduzida? A resposta deve ser SIM.




Saiba mais em Lisboa Horizontal

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November 2, 2015

SOSPhone


Investigadores da Universidade de Vila Real desenvolveram a aplicação móvel denominada por SOSPhone, com o intuito de ajudar as pessoas com Deficiência Auditiva a contactar os serviços de emergência, sem recurso a uma chamada de voz, recorrendo a um interface iconográfico.

O projeto é dirigido à comunidade surda mas poderá ser adaptado a grupos de cidadãos com necessidades semelhantes.

Com esta aplicação, o utente vai descrevendo a emergência, com elevado detalhe, através da seleção de ícones que surgem ao longo do atendimento.

No final, é gerado automaticamente uma mensagem SMS com todos os detalhes da ocorrência, as coordenadas de localização e a identificação da pessoa que realiza o pedido. Para evitar contactos indesejados ou alarmes falsos, cada utilizador deve registar-se no Sistema Nacional de Emergência




“Esta é uma aplicação inovadora à escala global. Não existem soluções que sigam o mesmo paradigma de comunicação não-verbal”, considerou Benjamim Fonseca, do Departamento de Engenharias da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) e responsável pelo projeto.






Uma ferramenta vital para a comunidade surda. Este pode ser interpretado como o 112 desta comunidade.






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