“Um
destes dias fui à Rua Alexandre Herculano (…) experimentar as novas passadeiras
rebaixadas pela Câmara Municipal de Lisboa (…) Encontrei um bom trabalho com
rebaixamento à cota zero (…) piso táctil para cegos (…) e pavimento
diferenciado da calçada, com perfil liso e antiderrapante (…) Tentei dar uma perspetiva
do que é andar de cadeira de rodas num e noutro pavimento (…) creio que, ao
minuto 2:13, ficou bem ilustrado o perigo e a dificuldade que a calçada
portuguesa representa para quem anda em cadeira de rodas”, concluiu Carlos
Nogueira.
É
importante que as entidades responsáveis alterem o paradigma do uso recorrente
da pedra e privilegiem o conforto, a segurança e a acessibilidade. Finalmente os
passeios em pedra podem estar a chegar ao fim. A CALÇADA PORTUGUESA deve ser
valorizada enquanto forma de arte, mantida nas Praças Públicas mais relevantes,
e não como um simples pavimento pedonal, aplicada em tudo o que são zonas
pedonais.
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