
“O
número de pilaretes na cidade está na direta proporção daquilo que ainda temos
de caminhar do ponto de vista do civismo na cidade de Lisboa (…) Não há
qualquer fiscalização que substitua o comportamento cívico”, considerou o
Presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina.
Os automobilistas fazem o que querem, estacionam sem critério nas zonas pedonais, zonas recentemente intervencionadas no
âmbito do Plano de Acessibilidade Pedonal, sem se preocuparem com a mobilidade
e a acessibilidade dos demais cidadãos. Este problema é ainda mais grave se
pensarmos nas pessoas com Mobilidade Reduzida, que sempre tiveram muita
dificuldade em se deslocar em Lisboa, muito devido ao piso empedrado e à falta
de rebaixamento dos passeios, e agora, debatem-se com a falta de civismo. Um
problema ‘gratuito’, um problema que nos incapacita a todos. Urge fiscalizar e
punir os infratores, para que esta prática típica de um país 'terceiro-mundista' termine de vez.
Recentemente, o estacionamento abusivo em lugares reservados para pessoas com deficiência foi alvo de uma alteração legislativa – com a contribuição de uma PetiçãoPública lançada pelo Minuto Acessível – para que se passe a considerar este
comportamento como uma CONTRAORDENAÇÃO GRAVE. "Ao considerar este comportamento
como uma contraordenação grave, a pessoa que o pratica, para além de ter de
pagar a respetiva coima, fica sujeita a sanções acessórias como a inibição de
condução no mínimo de um mês a um ano e a retirada de 2 pontos na carta de
condução, ficando, ainda, o incidente registado por cinco anos no seu cadastro
rodoviário".
Provavelmente, perante estas evidências, teremos que seguir um caminho
semelhante.
Lisboa
e outras cidades do país pretendem tornar-se mais acessíveis
mas muitos
automobilistas que nela circulam, NÃO QUEREM!
É por
aqui que os ‘nossos automobilistas' gostam de estacionar porque é
mais CONFORTÁVEL, mais SEGURO e mais ACESSÍVEL!
mais CONFORTÁVEL, mais SEGURO e mais ACESSÍVEL!
Ocupar estes espaços para estacionar, é como irmos a uma
Urgência Hospitalar e em vez de sermos ajudados por um médico, encontramos um Vírus de serviço!