Porque o Decreto-Lei n.º163/2006 continua a ser ignorado, porque a fiscalização não existe ou é incompetente, porque o Estado continua sem agir, certamente, vamos precisar de VACINAS para nos imunizarmos contra a falta de acessibilidades no nosso país.
Foi preciso que o processo de vacinação em curso – relativo à pandemia – tivesse que recorrer a uma escola no Porto, com o objetivo de a usar como centro de vacinação, para percebermos que essa mesma escola não é acessível a eventuais alunos com mobilidade reduzida, mas também para percebermos qual é o nível de preocupação que os responsáveis pelo edificado público conferem à falta de acessibilidades. São escolas, são tribunais, são serviços de finanças e outros similares, são centros de saúde, são zonas de lazer, enfim, quase todo o espaço da competência pública continua inacessível.
Tiveram que ser os seguranças a transportar nos braços quem chegava de cadeira de rodas e a servir de auxílio às restantes pessoas com mobilidade reduzida.
Fica a pergunta: se houver um
acidente quem é RESPONSÁVEL?
como diz o slogan
ESTAMOS ON
... mas sem acessos ...
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