A CALÇADA PORTUGUESA deve ser valorizada enquanto uma forma de arte, mantida nas
Praças Públicas mais relevantes, e não como um simples pavimento pedonal,
aplicada em tudo o que são zonas pedonais.
Imaginem CALÇADAS DE BORRACHA RECICLADA: planas, antiderrapantes, muito resistentes, não
quebram, não racham, absorvem impactos, têm uma durabilidade longa, fáceis de colocar,
fáceis de manter e amigas do ambiente já que reaproveitam resíduos altamente
poluentes quando não reciclados.
Um pneu demora cerca de 600 anos a decompor-se.
Este
tipo de soluções levanta sempre questões sobre a permeabilização dos solos ou a
falta dela. É uma falsa questão. Estas faixas não necessitam de ocupar todo o
espaço pedonal. Basta uma faixa com 1,2 metros de largura. Ainda assim, não
necessitam de ficar compactas já que basta uma fresta com 07mm para que a água
penetre no solo.
Uma
solução inclusiva, de baixo custo, que pode resolver um problema, ‘resolvendo
dois’: o problema das calçadas que comprometem a locomoção das pessoas com
Mobilidade Reduzida e o reaproveitamento dos pneus em fim de vida.
“Não
podemos resolver problemas com o mesmo tipo de pensamento que usávamos quando
os criávamos.” Albert Einstein.
Com a
colaboração de Maria Nunes Abreu
Para o
Minuto Acessível,