“Hoje,
foi um MOMENTO HISTÓRICO para o parlamento português. Pela primeira vez, um
deputado discursou no púlpito sentado na sua cadeira de rodas. Até lá chegar,
quis o acaso, o destino ou qualquer outra coisa que desse uma aparatosa queda.
Deu-nos assim a metáfora perfeita para aquilo que é ainda a vida da grande
maioria das pessoas com diversidade funcional em Portugal. Mas ele teve sorte,
funcionários e deputados foram ao seu auxílio, ajudaram-no a levantar-se. E
muito bem. Sucede que muito de nós continuamos estendidos no chão. Senhores
Deputados quando nos ajudarão, também a nós, a erguer?”, conclui Rui Machado, licenciado
em Psicologia da Saúde e mestre em Psicologia Clínica
Uma
vitória com 19 anos de atraso
"É
uma vitória, claramente uma vitória que foi adiada 19 anos (…) só agora se põe
a hipótese de haver um deputado diferente dos outros", disse Jorge
Falcato, consciente de que se não fosse o seu caso ainda a AR não estaria
adaptada.
Atualmente,
ocupa a vida com a escrita e o ativismo na área da deficiência, sendo membro da
comissão coordenadora dos (d)Eficientes Indignados, vogal do Centro de Vida Independente e co-criador do projeto ligado à desmistificação da sexualidade na
deficiência.
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