December 3, 2016

Mais um ALERTA


“O aumento da esperança média de vida, os avanços da medicina e o envelhecimento da população transformaram cada ser humano numa potencial pessoa com deficiência”, in “Pessoas com deficiência em Portugal”, da Fundação Francisco Manuel dos Santos, de Fernando Fontes.

Hoje, Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, é importante que a sociedade conheça a realidade e que se indigne com a indiferença relativa aos problemas das pessoas com deficiência. Todos nós um dia vamos necessitar de encontrar a ‘casa arrumada’.

O sociólogo e investigador do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, especialista em políticas de deficiência e crimes de ódio contra pessoas com deficiência, é o autor do ensaio “Pessoas com deficiência em Portugal”



Pressão nas famílias, pobreza, falta de inclusão, barreiras físicas e sociais por resolver. Fernando Fontes diz que somos mais condescendentes com quem “fica deficiente” do que com quem “nasce deficiente”; sublinha que vemos a deficiência como uma sentença de morte e refere que só quando temos de andar, por exemplo, com um carrinho de bebé num pavimento desnivelado é que percebemos as dificuldades de uma pessoa em cadeira de rodas.

A 14 de Outubro de 1992, o 37º plenário da Assembleia Geral das Nações Unidas, através da resolução nº 47/3, convida todos os estados membros e as organizações envolvidas na problemática da deficiência, a intensificarem os seus esforços de forma eficaz e sustentada, com vista a melhorar a situação das pessoas com deficiência, proclamando o dia 3 de dezembro como o “Dia Internacional da Pessoas com Deficiência”.

De um modo geral passa despercebido ao comum dos cidadãos esta problemática da deficiência / incapacidade. Somente quando lidamos com alguém, algum familiar ou amigo com deficiência, é que verificamos que existem pessoas com necessidades particulares. A maioria é excluída de qualquer atividade social e de trabalho por problemas de incapacidade mas também de preconceito, sendo que as mulheres correm um risco acrescido.



Fonte: Com base num artigo do Observador


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