
Hoje,
Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, é importante que a sociedade conheça
a realidade e que se indigne com a indiferença relativa aos problemas das
pessoas com deficiência. Todos nós um dia vamos necessitar de encontrar a ‘casa
arrumada’.
O
sociólogo e investigador do Centro de Estudos Sociais da Universidade de
Coimbra, especialista em políticas de deficiência e crimes de ódio contra
pessoas com deficiência, é o autor do ensaio “Pessoas com deficiência em
Portugal”.
Pressão nas famílias, pobreza, falta de inclusão, barreiras físicas
e sociais por resolver. Fernando Fontes diz que somos mais condescendentes com
quem “fica deficiente” do que com quem “nasce deficiente”; sublinha que vemos a
deficiência como uma sentença de morte e refere que só quando temos de andar,
por exemplo, com um carrinho de bebé num pavimento desnivelado é que percebemos
as dificuldades de uma pessoa em cadeira de rodas.
A 14
de Outubro de 1992, o 37º plenário da Assembleia Geral das Nações Unidas,
através da resolução nº 47/3, convida todos os estados membros e as
organizações envolvidas na problemática da deficiência, a intensificarem os
seus esforços de forma eficaz e sustentada, com vista a melhorar a situação das
pessoas com deficiência, proclamando o dia 3 de dezembro como o “Dia
Internacional da Pessoas com Deficiência”.
De um
modo geral passa despercebido ao comum dos cidadãos esta problemática da
deficiência / incapacidade. Somente quando lidamos com alguém, algum familiar
ou amigo com deficiência, é que verificamos que existem pessoas com
necessidades particulares. A maioria é excluída de qualquer atividade social e
de trabalho por problemas de incapacidade mas também de preconceito, sendo que
as mulheres correm um risco acrescido.
Fonte: Com
base num artigo do Observador
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