Estes
Super-Homens-e-Mulheres
precisam de um 'cinto de segurança'.
Muitos sabem que a maioria das
pessoas com deficiência não pode viver sem um apoio personalizado. Sem essa assistência,
ficam fechados em casa ou são despejados em lares, a viver em condições inadequadas. As palavras não chegam, é preciso AGIR e DEPRESSA.
Alguns relatos expressos no Blog: http://tetraplegicos.blogspot.pt/
® A
Maria da Luz que depois de um acidente que a deixou tetraplégica é obrigada a
viver num lar de idosos e afastada do seu filho, cuja maior dor é não poder
acompanhar o seu crescimento e educa-lo como a maioria das mães;
® O
Nelson Mendes totalmente dependente que é obrigado a passar todas as noites,
fins-de-semana e feriados, sozinho num bairro problemático de Lisboa porque só
existe apoio domiciliário de dia e durante a semana;
® O
Cláudio Poiares que vai ser obrigado a abandonar a sua casa e separar-se da sua
mulher e filho porque não consegue apoio domiciliário 7 dias por semana e não
tem condições monetárias para pagar cuidadores;
® O
Carlos Pinto que depois da população da sua aldeia se ter unido e lhe adaptado
a sua casa na aldeia onde viviam muito feliz na companhia da sua mãe, foi
obrigado a ser institucionalizado por motivos de doença da sua mãe, sua
cuidadora;
® O
Manuel Luís que foi obrigado a abandonar o seu lar, na aldeia, porque sua mãe e
cuidadora faleceu e além disso ainda é obrigado a comparticipar institucionalização
num serviço de cuidados continuados através da sua pequena reforma ficando sem
dinheiro para despesas do seu dia-a-dia;
® Carol
Soares que lhe é recusado pelo Apoio Domiciliário uma simples depilação e
maquilhagem por técnicas entenderem que têm muito mais que fazer e que não é
algo importante e útil.
Muitas
mães e pais que deixam sua carreira e vida em suspenso porque são obrigadas a
abdicar de tudo em prol do seu filho. Ou isso, ou deixa-los partir para uma
instituição onde passarão a ser somente números...